E finalmente, adeus

quarta-feira, 16 de março de 2016


Oi, aproveitando a deixa do "bom dia" que tu me deu, vim dizer adeus. Mas é o último, eu juro. Nossa história ja deu, precisamos por um fim em tudo isso de uma vez por todas. Antes do adeus permanente quero ser melancólica e agradecer por tudo, em especial pelos momentos bons e essencialmente pelos ruins, estes me fizeram crescer, sua forma imatura de lidar com eles também. Obrigada por lutar o tempo que deu, e quando não dava mais, obrigada por permanecer ali, você é uma das únicas pessoas que por mais ódio momentaneo que existisse, estava ali, pronto pra jogar toda essa besteira pro alto e seguir em frente. Obrigada por ser meu melhor amigo por tantos anos, por arrancar de mim as coisas que eu amava mas que me faziam mal, obrigada por crescer comigo e me ajudar a evoluir. Obrigada por me mostrar que a confiança é real, por me fazer confiar em você com a minha vida, cegamente e totalmente. Eu imaginei que esse momento nunca fosse chegar, que você por mais que não pertencesse a mim, sempre seria meu, da forma que sempre fomos. Isso não é certo. Agora, preciso me despedir pra valer, puxar o curativo pra dor fluir de uma vez só. A gente costumava chorar nessas horas, quando tínhamos que nos despedir pro nosso próprio bem, chorávamos como duas crianças imaturas, afinal, éramos crianças imaturas, mas agora, peço desculpas meu bem, pois a maturidade chegou e com ela, a certeza de que nossa história precisa ter um fim. Mas por favor, não se preocupe, não to dando um adeus pro passado, nossas histórias vão estar sempre marcadas em mim, estou dando adeus pro presente e to te excluindo totalmente do meu futuro. Desculpa não cumprir as promessas que tanto planejamos, mas passou da hora e aqui fica meu adeus permanente.

A tempestade me atrai

sábado, 12 de março de 2016



Eu quero a paz novamente, quero a tranquilidade da amizade associada ao amor, de ter una parte de mim solta, mas que me pertence e que me faz feliz. Já tive dias frios e quentes, porém, as tempestades sempre insistem em permanecer, por mais que eu lute contra isso, por mais que eu plantes coisas boas, as colheitas demoram e a chuva é necessária pra que no fim, as flores apareçam. Já faz tanto tempo que a última tempestade chegou e permaneceu que temo não lembrar da luz do sol, a sensação do sol ardente na pele é uma lembrança distante, que mais parece com um sonho e em meio a toda essa tempestade, tenho que me agarrar a esperança de um dia enxergar o sol novamente, de que um dia toda essa escuridão e frieza me deixem, que algo bom aconteça e que eu possa sentir algo novamente, algo bom que possa exceder essa dor que insiste em permanecer, algum sentimento real que não seja apenas eu me enganando pra não perder a sanidade que acho que sobrou dentro de mim, afinal, a tempestade me atrai, a chuva tem um cheiro único, o frio eleva minha alma e a escuridão? Ah, ela é aliada, me aprisiona e me liberta na mesma medida, e gostar disso me atormenta, por isso, preciso me agarrar a esperança de dias quentes novamente, antes que minha alma se atraia ao ponto de não querer largar a escuridão tão confortável em que estou.

Empondera-te!

terça-feira, 8 de março de 2016


Ei mulher, empondera-te! Participa-te de tuas próprias decisões, esqueça das opniões que não cabem apesar de parecerem oportunas pra tua própria aceitação. Aceitação? E no fim das contas, quem deve aceitar-te além de si mesma? As coisas que expõem sobre ti e sobre o que pensam de tuas decisões vão estar martelando em sua mente a todo tempo, mas quem ali expôs a mesma, se esquece em seguida, enquanto sua alma abrigada em um corpo, carrega o fardo das palavras pra sempre. Corpo que mesmo teu, tu não tens direito! Além do mais, mulher que expõe o corpo é puta, a que esconde demais está pagando de santinha, a do meio termo quer ser notada, e no fim, todas acabam erradas, sendo julgadas pelo que vestem, pelo que falam, pelo que desejam, por sonhar muito alto, por não se depilar apenas por se denominar "feminista", por sonhar por um mundo onde a igualdade vá além da teoria, por não temer sair e ser assediada, assediada com palavras, com toques, com olhares,  com força, sem escolha, sem o direito de ser ouvida. Não quero impor pra tu mulher, que  deixe de se depilar como protesto contra o machismo que tanto nos persegue, mas quero que entendas que és livre pra ter suas escolhas sobre teu próprio corpo, se sinta à vontade pra se depilar ou não, pra usar ou não chapinha, pra usar o batom do tom que for, pra sair com a roupa que for, pra lutar por teus direitos, empondera-te mulher!







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