Sejamos transparentes

segunda-feira, 27 de março de 2017




Eu quero transparência, na mesma medida em que me deixo transparecer. Quero mostrar quem eu sou e também quero te entender, em cada forma, detalhe, pensamento e suspiro, cansei de maquiar o que eu sinto pra agradar a "xis" ou "ípsilon". Quero transparecer meus medos, meus anseios, minhas insônias e dificuldades quaisquer, sem medo de dizer por medo de ofender, mas podendo deixar claro que minhas dores importam e que o seu ego não pode se ferir por isso. Ainda digo, assim como minhas dores, as suas também importam, então, que tal deixarmos tudo a mostra? Que tal não colocarmos band aids em feridas expostas? Que tal tratarmos ferimentos cirúrgicos em salas cirúrgicas ao invés de maquiar a dor? Eu to disposta a consertar os erros mais graves, as dores mais profundas e as mágoas que sobraram, to disposta a mostrar meu coração aberto, minhas páginas expostas para serem lidas, mas eu sou o primeiro livro de uma saga, você é o segundo, e para que possamos escrever o resto, temos que conhecer as dores um do outro, então, me deixa te ler?

Era pra valer a pena.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Era pra valer a pena, as incertezas, a grande dúvida do futuro, os erros, os tropeços;

Era pra valer a pena as brigas, as gritarias, as porcelanas quebradas em meio às discussões;

Era pra valer a pena, a insegurança, o medo, o receio do que estava por vir;

Era pra valer a pena toda a dor, todo o caos, todo o tempo distante e o aperto no coração.

Valer a pena, era pra ser, quando se colocasse em peso, quando se medisse o amor, quando se comparasse as proporções, era pra valer a pena.

O amor sempre valerá a pena, nem que seja a pena de morte.



Aceito a culpa.

sábado, 4 de março de 2017

Eu fui assim durante muito tempo, impulsiva e sem pensar nas consequências, eu poderia por a culpa no meu signo mas sei que pouco os atros tem relação com minha personalidade, tudo isso tem mais haver com a construção do que eu vivi. Me desculpa, não quero deixar de assumir a culpa por meus erros, muito pelo contrário, estou aqui justamente enaltecendo minha culpa, só que por menos, queria dizer que toda essa culpa que carrego me moldou muito mais que os acertos, acertar é fácil de acontecer, é fácil de esquecer. Quem ao menos dirá a beleza dos acertos quando os erros, mesmo que pormenores se destaquem tanto? Vou parar de filosofar e ser direta, dessa vez o meu erro foi o maior dos maiores, não só pela gravidade ou extensão, mas porque esse erro não afetou apenas a mim, quando o erro só te afeta, você mesmo se sutura, a dor não se esvai, mas por mais insuportável que pareça, isso não afeta ninguém além da própria pessoa responsável por tal coisa. O erro que redijo nessa narrativa se trata de uma coisa que afetou a pessoa que eu mais amo, a pessoa que mais amei, sim, mais amei, mais que pai, mãe, irmãos, primos ou qualquer amizade, e o que mais me corrói nisso tudo é saber que a dor que sinto, é por saber que o feri, é por saber que esse erro nos virou do avesso, nos levou do paraíso ao inferno, nos levou das ilhas fiji ao deserto do saara e só Deus sabe se vamos conseguir sair dessa, a única coisa que posso te afirmar com certeza é que se esse rasgo não tiver remendo, eu te dôo os meus órgãos pra reparar qualquer arranhão que deixei em você, eles não me farão falta, pois de que adianta um corpo intacto sem alma? Se você se for, a levará, junto de tudo que um dia construímos.






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